Paralisia Facial

Pioneiro em técnicas cirúrgicas para tratamento da paralisia facial, Dr. Chang lidera o Centro de Paralisia Facial e oferece soluções de reabilitação estética e funcional, devolvendo movimentos e expressões naturais aos pacientes.

O que é paralisia facial?

É a disfunção do nervo facial que comanda principalmente os músculos que dão movimentos (o piscar e o fechamento das pálpebras, o sorriso, a articulação dos lábios para falar, assobiar, segurar o ar, água ou comida na boca, levantar a sobrancelha, etc) e o tônus de repouso na face (simetria da face).

Desenho de pessoa com a mão no rosto

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 O nervo facial que controla os movimentos coordenados dos músculos da face.

Como eu sei se estou com paralisia facial?

O mais característico é a boca e face torta, desviado para um lado, piora quando sorri, a boca não consegue segurar a saliva, escorre líquido pelo canto da boca quando ingere, não consegue falar direito, o olho não fecha, não pisca, fica bem aberto, a testa não franzi, a sobrancelha não sobe etc. 

A causa mais comum é a espontânea, que não tem uma causa aparente. Muitas vezes pode estar relacionada com mudança do clima ou episódio de stress. As vezes pode iniciar com dor e bolhas ao redor da orelha.

Se alguns sinais e sintomas descritos acima estiverem presentes junto com paralisia de algum membro, a causa poder ser um derrame cerebral (AVC – acidente vascular cerebral).

Se a paralisia facial não for de início repentino, mas de forma progressiva, a probabilidade maior é de o nervo ser acometido por um “tumor” (sólido ou líquido) em crescimento.

Desenho do rosto de uma pessoa

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Manifestações da paralisia facial esquerda: o olho não fecha, não pisca, a boca e a face são entortadas para o lado direito, dificuldade para beber líquidos, para falar, para mastigar etc.

Estou com paralisia facial! O que devo fazer?

Deve procurar atendimento médico imediatamente para iniciar o tratamento com medicamento anti-inflamatório (Corticoesteróide), caso não tenha nenhuma contraindicação para o uso de corticoesteróides, e investigar a causa da paralisia facial para o tratamento correto. Existem muitas causas de paralisia facial e geralmente há inflamação do nervo facial. A inflamação, ou neurite, pode causar danos e sequelas no nervo. Deve-se tratar a inflamação do nervo o mais rápido possível, além da causa básica. Quanto mais cedo for o tratamento, maiores são as chances de regressão ou até cura completa da paralisia. Por outro lado, sem o tratamento, tratamento tardio ou incompleto, a paralisia pode evoluir para paralisia definitiva crônica ou com sequelas.

O nervo pode se recuperar quando não houver dano estrutural como nos traumas, compressões ou inflamações leves e passageiros. Mas quando houver um dano na sua estrutura resultante de traumas, compressões ou inflamações mais intensos e duradouros, o nervo não se recupera e o tratamento deve ser cirúrgico (microcirurgia). 

É fundamental acompanhar a evolução da paralisia com um microcirurgião especialista em paralisia facial (cirurgião plástico e microcirurgião especializado em paralisia facial) para instituir o tratamento correto no tempo certo.

Se a paralisia facial não melhorar em 2 meses, provavelmente deixará sequelas ou paralisia crônica. Nas paralisias que não reverte dentro de 6 meses, o tratamento é cirúrgico/ microcirúrgico, para a recuperação dos movimentos da face. Quando mais cedo definir a irreversibilidade da paralisia e iniciar o tratamento microcirúrgico (antes de 6 meses), maiores são as chances de uma recuperação funcional e estético.

Nos casos de paralisia facial após trauma, tumores ou cirurgias na face e cabeça, as chances de acometimento direto do nervo são grandes, e a cirurgia/microcirurgia deve ser feita o mais rápido possível para reparação do nervo facial. 

Quais são os tratamentos para essa fase aguda?

Nas paralisias repentinas e sem uma causa aparente (provável paralisia espontânea, idiopática ou de “Bell”) ou em traumas fechados, deve-se, de imediato, iniciar um esquema de corticosteroide para conter ou regredir a inflamação aguda (caso não haja nenhuma contraindicação para uso de corticosteroides), enquanto começa a investigação diagnóstica. Se após 2 ou 3 meses de evolução, não apresentar início de recuperação, deve-se avaliar alguns procedimentos cirúrgico.

Nos casos de traumas abertas, a exploração e reparação do nervo facial deve ser avaliada por um microcirurgião. 

Os tratamentos clínicos e cirúrgicos nessa fase aguda visam recuperar a função do nervo facial acometido e evitar a trofia muscular. Quando a lesão do nervo facial for irreversível, este deve ser substituído por um outro nervo para “salvar” os músculos faciais da atrofia irreversível e recuperar os movimentos faciais.

Estou com paralisia facial já há um tempo (paralisia crônica). Existe tratamento que recupera os movimentos faciais?

As paralisias que não se recuperaram espontaneamente ou as que não responderam ao tratamento clínico ou cirúrgico, após 1 ano, evoluem para paralisia flácida crônica, ou seja, além da lesão irreversível do nervo facial, há também atrofia irreversível dos músculos faciais.   O tratamento cirúrgico consiste em substituir o nervo e o musculo. O nervo facial pode ser substituído por um outro nervo (como por exemplo, o hipoglosso, o ramo muscular do masseter, o acessório…) ou pelo nervo facial do lado não paralisado (através de uma ponte de nervo transfacial ou o “crossface”), que é considerado a melhor opção. O musculo pode ser reposto com transposição (músculo masseter, temporal) ou transplantes microvasculares ou avasculares (grácil, serrátil, peitoral menor etc., e platisma ou outros). 

A técnica considerada padrão ouro” é a microneuroenxertia transfacial (crossface) na primeira etapa cirúrgica e transplante de músculo na segunda etapa. Atualmente, essa técnica é aplicada nas pálpebras (Nassif & Chang) para recuperar os movimentos de fechamento do olho, nos lábios (Chang & Nassif) para recuperar a continência, a fala, a mastigação, e, na face para recuperação das expressões de sorriso.

Desenho de rosto de pessoa

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Cirurgia (padrão ouro) para tratamento da paralisia facial completa flácida crônica em 3 etapas cirúrgicas: 1ª. etapa: microneuroenxertia transfacial para pálpebras superior e inferior, elevadores da face/boca, e para lábios superior e inferior; 2ª. etapa: transplante avascular (enxerto) do musculo para pálpebras e lábios e neurotização neuromuscular; 3ª. etapa: transplante microneurovascular de retalho muscular para reanimação da expressão facial. 

Texto

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Técnicas “padrão ouro” publicadas pelo Dr. Tomaz Nassif e Dr. Chang Yung Chia para recuperação dos movimentos das pálpebras e dos lábios na paralisia facial crônica.

Homem de óculos e boca aberta

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Rosto de homem visto de perto

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Antes e depois da cirurgia de crossface e enxerto muscular com neurotização nas pálpebras na paralisia facial crônica. 

Rosto de homem visto de perto

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Rosto de homem de boca aberta mostrando os dentes

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Antes e depois da cirurgia de crossface e enxerto muscular com neurotização nos labios na paralisia facial crônica na mesma paciente acima.

Pessoa de olhos abertos

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Rosto de pessoa visto de perto

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Antes e depois da cirurgia de crossface e enxerto muscular com neurotização nas pálpebras na paralisia facial crônica. 

Homem de boca aberta mostrando os dentes

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Rosto de homem de boca aberta mostrando os dentes

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Antes e depois da cirurgia de crossface e enxerto muscular com neurotização nos labios na paralisia facial crônica na mesma paciente acima.

As paralisias flácidas que se recuperaram, mas com movimentos aberrantes (o rosto todo mexe quando pisca ou quando mexe a boca) ou em espasmo (olho bem mais fechado que o normal), é chamado de sincinesia. Isso é comum depois nas paralisias de Bell ou por Herpes zoster. Existem vários tipos de tratamento. Nos casos leves, o controle dos movimentos com a toxina botulínica é o mais indicado. Nos casos graves, pode necessitar de retirada da inervação anormal e reinervar com microneuroenxertia transfacial (crossface).  

Há ainda as técnicas estáticas, como suspensão estática da face, que podem melhorar as funções apesar de não recuperar os movimentos. Pode se associar a cirurgias estéticas da face como liftings de face e pescoço, blefarooplasias, lifting de supercílio, liftings frontais e temporais, etc. 

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